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EUTANÁSIA PARA A CRIANÇA MORIBUNDA      Para entender este caso é necessário em primeiro lugar perceber o que é a eutanásia. Eutanásia visa ...



Quero aqui dar as boas vindas aos nossos novos convidados, e gostava de lhes dirigir algumas palavras:
Estamos aqui na página da ADDP, que não é um grupo do face.

Somos uma associação, criada no ano passado, por um grupo de pessoas, cansadas de ver o país a patinar, a escorregar, sem qualquer possibilidade de desenvolvimento, governado por políticos, escolhidos com um sistema eleitoral errado, a governarem num sistema político sem sentido, sem método é sem resultados.

Há 40 anos que temos uma suposta democracia, vamos trocando os partidos no governo, e temos de constatar que ninguém consegue tomar medidas em nosso benefício; mais do que falha de quem governa, o fracasso é do sistema de escolha dos governantes, e do método de tomada de decisão.

O problema não é das equipas que jogam, o problema é das regras do jogo!

Assim alguns de nós, chegamos á conclusão, que mais importante do que procurar quem nos governe, uma vez que procurámos todos os 4 anos, durante mais de 40 anos sem qualquer sucesso, será decidirmos assumir as nossas responsabilidades para conosco próprios e os nossos, e organizar um sistema que nos permita interferir directamente na actividade política, retirando a exclusividade dessa actividade aos partidos políticos, e introduzir mecanismos e instrumentos de participação directa dos cidadãos, nas decisões políticas do país.

Esta não é uma ideia nova, é apenas nova em Portugal, uma vez que há estados por todo o mundo que fazem ou estão a fazer o mesmo.

A democracia parlamentar, é uma evolução da democracia presidencialista, e a democracia semi directa é uma evolução da democracia parlamentar.

Tudo evolui, a democracia tem de evoluir também, sobretudo quando se constata que como sistema de governo não funciona.

O que pretende então a nossa associação e porque razão a criamos?

O que nós pretendemos, e tenho de confessar é um objectivo ambicioso, é reunir os portugueses que como nós, não estão dispostos a ver destruído o seu sacrifício de trabalho de uma vida, e querem contribuir, dentro das suas possibilidades, para uma mudança efectiva e real do nosso sistema político.

Uma mudança, em que não tenhamos mais a exclusividade da actividade política na mão dos partidos políticos, mas uma em que possamos participar todos, no fundo vamos ajudar os nossos políticos a fazer o trabalho, um trabalho para o qual não têm competência, para o qual não foram preparados, e que fazem sem conhecimento ou sentido de responsabilidade.
Portugal é nosso, de nós todos, só temos esta terra, e esta terra e estas gentes, que somos nós todos, só nos tem a nós.

A nossa associação chama-se Democracia Directa para Portugal, porque temos como inspiração o modelo grego de democracia, em que todos os cidadãos participavam nas decisões das suas cidades estado, e temos como exemplo, países como a Suíça.

Nós não somos nem sonhadores, nem utópicos, guiamo-nos por exemplos concretos e funcionais.

... pretendemos, criar uma força, política apartidária, e suprapartidária, não somos nem de esquerda nem de direita, não apoiamos nem este partido nem aquele, criticamos e queremos mudar as regras do jogo, sem favorecer nem esta nem aquela equipa.

Não se trata nem de acabar com os partidos, nem criar uma anarquia, trata-se de tirar poder decisório aos partidos, e transferi-lo para os cidadãos, o poder continua a existir, continua a existir administração do estado, com a autoridade que lhe concedemos, e com competências para executar, aquilo que é decidido, com a participação de todos... não estamos a substituir nada, estamos a ajudar governos, que obviamente e comprovadamente são incapazes de nós governar como queremos e como merecemos.

Isto não significa que vamos dizer como o país tem de ser governado, isto significa que vamos todos em conjunto, estudar como outros, com mais sucesso fazem, e vamos adoptar e criar métodos e mecanismos nossos.

Isto exige que cada um, e a associação é para todos, queira participar, produzindo trabalho, dentro das suas competências, e de acordo com os seus interesses.

Na prática isso significa, que qualquer pessoa que se queira juntar a nós, e fazer parte deste Projecto global, pode iniciar um Projecto de estudo sobre qualquer área onde tenha competências ou interesse, e formar um grupo, com outros que tenham o mesmo interesse, para estudar sistemas políticos existentes, analisando o seu funcionamento, propósitos e resultados, ou apresentar propostas, de criação de modelos, mecanismos ou instrumentos de participação dos cidadãos na actividade política, das freguesias, municípios ou do país.

Destes núcleos de trabalho, vão resultar exemplos e propostas, que serão colocadas a votação em assembleia geral, e vão definir ações futuras da associação... ações concretas, de participação da associação. Portanto aquilo que nós somos, e aquilo que vamos defender, e fazer, será aquilo que decidirmos, num método de tomada de decisão colectiva...a ADDP, seremos todos nós.

Claro que vão existir posições e ações com as quais nem todos concordam, aqui há que fazer uso do bom senso, se em 10 decisões, há 2 em que não concordo, tenho de aceitar, porque há 8 com as quais concordo, e que quero ver serem defendidas e aplicadas.

Quem é do tipo: „ou é tudo como quero, senão não participo“ o melhor é nem começar, porque não tem espírito democrático, e não estaria aqui no lugar certo.

Mas nós confiamos que a maioria dos portugueses entende que a democracia é um dar e um obter, e todos temos um objectivo comum:

Fazer para que aconteça, e juntos obtermos as condições para que possamos trabalhar e construir o país que merecemos.

Aos derrotistas, desanimados e todos aqueles que nem querem fazer, nem querem que os outros façam, peço que nos abandonem, não venham para aqui, porque aqui não temos nada que vos interesse, observem de longe, e quando encontrarem forças para fazer algo de construtivo, cá estamos para vos apoiar.

Aqueles que vêm para aqui á procura de líderes, digo que não venham. Aqui somos todos líderes, um líder só pode usar a força que os liderados lhe dão, quem procura líderes, é porque não tem força nenhuma, portanto não tem nada para dar a ninguém.

Aqui somos todos líderes, todos respeitam todos, com a humildade, a perseverança, a confiança e a certeza de que o esforço conjunto leva á conquista dos objectivos defendidos.

Portugal é a soma das suas partes, e todos nós somos Portugal, e Portugal será o que fizermos dele.

Está nas nossas mãos, conservar o que os nossos pais nos deixaram, e acrescentar algo de nós, para deixar aos nossos filhos e netos.

Tu podes decidir, se fazes esta viagem como um passageiro á boleia, ou se ajudas na construção de algo melhor, mais justo, mais digno e mais eficiente.

Sejam todos bem vindos, e estamos abertos a propostas, para os núcleos de trabalho.

Todos temos algo para dar, se damos ou não é decisão de cada um, mas todos precisamos de ti, Portugal precisa de todos!

Se, se conseguem identificar com estas palavras, partilhem este texto em todos os grupos de que fazem parte e nas vossas páginas, e isso já é o princípio

Rui Loureiro

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